terça-feira, 17 de junho de 2008

Empresários de Joinville estudam proposta para custear câmeras de segurança na cidade

Empresa Ravew apresentou o sistema em sessão da Acij


Por Ana Paula Moraes

A comissão de segurança da Acij, formada por empresários da associação, além de outras entidades como Ajorpeme, CDL e Acomac, se reuniram para estudar a proposta feita pela empresa Ravew , integrante do grupo Acij, sobre a instalação de câmeras sem fio com sistema de transmissão via rádio em bairros de Joinville. As câmeras terão um custo mensal de mil reais por empresário, o monitoramento e a escolha dos locais onde serão instaladas será de responsabilidade da polícia militar.


Em umas das reuniões da Acij a proposta foi apresentada sem compromisso para os empresários da cidade, segundo Jamil Chat, representante da empresa operadora da tecnologia, uma das câmeras já está em teste em uma escola pública do bairro Jardim Paraíso, e a operação foi realizada com sucesso. A diferença entre as câmeras já utilizadas é que estas não precisam de cabos, o que possibilita a instalação em bairros mais distantes, pois o alcançe é de até 17 quilometros até a central de polícia." A comunicação também é codificada. Impede que a transmissão das imagens até a polícia seja grampeada", afirma Jamil.



As entidades envolvidas ainda não se manifestaram em definitivo sobre a proposta, mas assume-se uma polêmica entre o meio. “ Porque é que a iniciativa privada é quem tem que custear uma idéia dessas, segurança é uma responsabilidade do Estado, nós pagamos impostos pra isso”, argumenta, Adelino Meier, proprietário de uma oficina mecânica e membro da Acij.


O representante da empresa que oferece o serviço defende que a idéia deve ser analisada pela iniciativa privada, segundo ele o Estado faz o que pode e o grupo poderia proporcionar algo à mais. Mesmo com a escolha dos locais de instalação sendo feita pela polícia, pode ocorrer de a zona de instalação ficar próxima de duas empresas onde os proprietários poderiam ratear as despesas.Jamil explica que no momento não se pensa em oferecer o serviço ao Estado, pois a demora seria muito grande além de protocolos burocráticos onde o pedido deveria ser feito por meio de licitação pública, o que, segundo ele, levaria anos.

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